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2019Amadorismo ou apenas erros no CPKx em Montalegre?
Vergonhoso é uma palavra suave para classificar o que se passou na 6ª prova do Campeonato de Portugal de Kartcross, a cargo do Clube Automóvel de Vila Real.
Numa Prova onde o nosso piloto voltou a demonstrar a sua regularidade nas corridas de qualificação e nos tempos por volta, fomos “brindados” com a desqualificação na Q3, onde por coincidência, ou talvez não, tínhamos alcançado o 1º lugar no somatório das 3 corridas e por inerência a pole position para a Final. Tudo isto porquê? Supostamente, por uma ultrapassagem antidesportiva, com base num artigo inexistente, visto não remeter para qualquer Prescrição Específica, Código Desportivo ou outro qualquer Regulamento.
Estranho também, é o piloto que foi ultrapassado, ter assumido que hesitou e abriu a sua trajetória, por isso foi ultrapassado, não identificando qualquer manobra antidesportiva por parte do nosso piloto, estranhamente o Diretor de Prova não acreditou no visado e decidiu apresentar a proposta de penalização (com base no tal artigo inexistente – 20.1.6), ao CCD, que aceitou. Mais estranho ainda, é a aplicação de uma desqualificação por manobra antidesportiva, a um dos pilotos reconhecidos pela maioria, de ser bastante correto em pista. Aliás, com tantos toques e incidentes ao longo das várias provas do Campeonato de Kartcross, esta foi a 2ª desqualificação que ocorreu. Estranho, não é? Continuando no reino das situações estranhas desta Prova, é na Final termos levado uma pancada violenta na traseira do kartcross no final da reta da meta, que nos arremessou contra o espanhol Mikel Vilas e nos impediu aos dois de continuar, mas aqui não houve qualquer penalização, são os tais “toques inevitáveis”. Estranho? Esquecimento? Dualidade de critérios? Ou algo mais?
É tão bom ter amigos nos locais certos…
Este é um Campeonato sobre a égide da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, com licenças desportivas e inscrições pagas pelos pilotos/equipas, onde se exige algum profissionalismo por parte dos intervenientes e não dualidade de critérios e erros ou amadorismo por parte dos intervenientes. Equipas e pilotos fazem um grande esforço financeiro e pessoal. Estas provas, já não se coadunam com o “eterno porreirismo de beber uns finos e comer umas bifanas”, típico de uma corrida de carrinho de rolamentos, organizada por uma qualquer associação, no âmbito das festas locais, isto sem qualquer desprezo para essas mesmas associações.
Já diz o velho ditado, “quem não se sente, não é filho de boa gente”.
Para finalizar e como por vezes no campo desportivo não se pode ter opinião e dizer algumas verdades (aqui foram apenas algumas), pois surge logo um processo e uma penalização, este artigo não uma declaração do piloto, é sim uma reflexão de um dos membros da equipa, pelo que será assinado por mim.
José Carlos Figueiredo (Licença FPAK – PT 19/0286)
Para esta prova, a equipa contou com os apoios de: A Oficina – Borgesport; JC Automóveis; Qbeiras Energia; Câmara Municipal de Nelas; Ana Mendes – Mediação Imobiliária; Caminhos Cruzados; Maciça; Officelan; Junta de Freguesia de Nelas; Opção Atual – Consultores de Gestão; Planus; Auto Mecânica Ideal de Nelas – Posto GALP; Movsteel, arte em inox; OMB – Grupo Óptico; Grafinelas; Transportes Penacovense; Monumentos & Paisagens; Beirajardins; Radiadores Viseense; News Motor Sports; Artes & Letras, Papelaria; THD; PauloPinto74 e Nuno Dinis Photos.
Joaquim Coelho
Não foi bem assim.
O Alexandre numa manga pendurou-se no almeida no final da reta da meta.
E na manga seguinte mandou o machado para cima dos corretores e foi penalizado.
a medida foi dura demais mas mereceu. é bom rapaz e anda bem, mas tem de manter a conduta. nao e so acusar os outros e ja esta.
força para lousada.
Joaquim Coelho
Apagar comentários é uma boa forma de estar na vida. se é essa a forma de estar na competição o melhor e mesmo sair. vergonha.
Joaquim Coelho
Peço desculpa pelo meu erro. o comentario nao estava visivel. retiro a critica anterior, mas mantenho a opinião em relaçao a corrida e a penalizacão.
jcarlos
Boa tarde,
Queria começar por esclarecer que os comentários no site estão sujeitos a moderação, antes de serem publicados, isto por causa do spam e não como forma de censura, porque na equipa, trabalha-se com a “prata da casa”, porque não temos capital suficiente para ter um gestor de conteúdos na web, motivo pelo qual, são aprovados após o dia de trabalho, quando se regressa a casa. Por isso e como se apercebeu posteriormente, viu que se precipitou a atacar logo as pessoas que dão a cara. Sim, porque como reparou o artigo está assinado e para que não suscite qualquer dúvida, associei a minha foto. O Sr. Joaquim Coelho tem que ter mais calma e não reagir logo a quente, isto se este for o seu verdadeiro nome, já que o email que inseriu não existe, por isso tenho razões para duvidar.
Quanto ao assunto em concreto. A manga que se refere com o Almeida, foi a Q2, onde o Alexandre arranca na primeira linha da grelha e o Almeida na segunda e em momento algum desta corrida de qualificação, o Almeida andou na frente do Alexandre. Por isso não percebo como é que alguém que vai à frente se pendura no que vai atrás!
Em relação à Q3, onde o Alexandre foi desqualificado, pelo “incidente” com o Machado, temos opiniões diferentes, porque para mim e não só, é uma ultrapassagem no “fio da navalha” e existe o toque entre rodas. Aliás o Machado não apresentou qualquer reclamação, talvez tenha sido outro piloto “preocupado”. Agora ser penalizado por uma alínea de um artigo, que erradamente registaram na lista de classificação, que refere o seguinte: “mudanças anormais de direcção com o intuito de prejudicar outro concorrente”, parece estranho. Porquê? Não se registou nenhuma “mudança anormal” ele viu a abertura e ultrapassou, ou então “prejudicar outro concorrente”, também na minha opinião, não se enquadra, isto porque o objetivo foi ganhar posição e não prejudicar diretamente ninguém. Mais acrescento, na penalização para esta suposta infração, que como referi, não tem qualquer cabimento para mim, é referido que depende da sua gravidade e frequência, podendo ir desde a aplicação de uma multa à desqualificação. Porque será que não se aplicou a multa, ou outra penalização e se foi logo para uma mais penalizadora para o piloto?
Em relação à dualidade critérios e falo apenas nesta Prova, isto porque tenho imagens de situações bem mais gravosas em outras Provas, com o Alexandre e outros pilotos, onde não houve qualquer penalização, veja o pequeno vídeo da Prova de Montalegre II, partilhado hoje na página oficial do Campeonato no Facebook. Algum dos “toques” que aparece foi sancionado pela Organização? Claro que não, porquê? Foram daqueles casos que “normalmente” se designam de “toques inevitáveis”? Para mim, pelo menos uma das situações, não o é. Mas possivelmente sou eu que não percebo nada disto.
Por tudo isto que referi, não acha normal que eu fique revoltado e questione muitas das coisas?
Cumprimentos e até Lousada, isto se eu mudar de ideias, porque atualmente e com o acumular de tanta situação, não me apetece “perder tempo”, pois deixei de acreditar na verdade desportiva deste Campeonato.
Joaquim Coelho
Boa tarde.
Errei e retratei-me Pedi desculpa. Na Q2 o almeida travou mais tarde e ganhou o interior ao alexandre. existe video disso penso que da traseira do gonzaga.
a situação do fábio machado ele proprio ja disse que é mentira no facebook – ele queixou-se ao director de prova, levou uma porrada porque o alexandre fez uma trajetoria por cima do corretor a cruzar a corda quando vinha de tras. isso esta filmado tambem e certamente o video sera publicado pelo offroad.
pessoalmente entendo o seu ponto de vista, a até aceito por ser da equipa. mas isso nao lhe da razao, e vir criticar as organizaçoes é errado, quando precisamente o alexandre já competiu com coisas fora do regulamento e nao foi castigado. em lousada sem palas nas rodas da frente. uma grande corrida dele!
amigo, admiro a vossa postura nas corridas e estou certo que continuarei a admirar. mas com a vossa experiencia sabem que todos erram…
jcarlos
Boa tarde,
Como já lhe disse, temos pontos de vista diferentes do que é uma manobra antidesportiva e pelos vistos a Organização também. Viu o vídeo que lhe referi? Já agora leia também a publicação do offroad, onde refere que houve várias situações que não foram penalizadas, daí dualidade de critérios.
Quanto à situação que fala do Almeida, espero por ver o vídeo, porque lá não tive essa perceção. Quanto ao Machado, eu próprio já falei com ele e o que ele refere é que não proferiu aquelas palavras, mas que não considerou manobra antidesportiva e aliás, tanto é, que não foi ele que foi fazer a queixa, mas eu, o Joaquim (se for este o seu verdadeiro nome, como já referi no post anterior) e não só, sabemos bem quem foi fazer a queixa. Vamos vamos aguardar também pelo vídeo.
Quanto às críticas à organização, mantenho pela dualidade de critérios (como lhe disse do vídeo já publicado e as próprias pessoas do offroad referem outras situações durante a Prova), a penalização aplicada, nomeadamente a alínea e), veja o que diz textualmente e não o pensar “também pode ser aplicado a isto”, em momento algum se poderia aplicar a uma situação de ultrapassagem, como aliás expliquei no post anterior, já para não falar que se passou logo para a situação da penalização mais gravosa, como se fosse um piloto frequentemente a reincidir nesse tipo de manobras. Mas talvez isto seja mesmo problema meu, em ler apenas o que está escrito e a interpretar pelo verdadeiro significado das palavras.
Cumprimentos e uma boa prova para si em Lousada.
Joaquim Coelho
Bom dia. Tambem acho que a penalizacao foi exagerada. Mas tinha de ser penalizado. como na final o bastos tambem devia ter sido penalizado por ter colocado o alenxandre de fora. e o espanhol.
eu nao disse que as organizacoes sao perfeitas. disse que toda a gente erra e dei o exemplo de lousada. nao preciso estar presente para saber das coisas e conhecer regulamento.
de resto, nao sei quem se queixou nem me preocupa. Nao devo estar em Lousada pela distancia mas acredito que sejam boas corridas.
cumprimentos, e boa sorte.
jcarlos
Olá mais uma vez,
Ainda bem que estamos de acordo, que segundo o Regulamento, e é ele que vale, a penalização foi exagerada.
Diz e muito bem, que as organizações não são perfeitas, mas na minha humilde opinião, devem aproximar-se o máximo possível dessa perfeição, o que não foi o caso. Pelo critério da rigidez aplicado, eu continuo sem perceber porque muitas outras, não tiveram qualquer penalização e estou certo que viu várias. É esta dualidade que me faz “confusão”.
Quanto à questão que já referiu por 2 vezes de Lousada. Da primeira desvalorizei, mas como voltou a insistir, vou-lhe explicar, no meu entender, porque em momento algum houve algum não cumprimento do Regulamento.
O Regulamento Técnico, no seu artigo 12º, referia que as palas deveriam ser aplicadas no eixo das rodas MOTRIZES, no meu entender (tenho este problema de interpretar apenas o que está escrito) e acho que não sou o único, o kartcross apenas tem rodas motrizes atrás, logo não existia obrigatoriedade de estar nas da frente. Possivelmente, até foi por este motivo, que em 8 de maio, o Regulamento Técnico foi alterado neste artigo e passou a constar “eixo dianteiro e traseiro das rodas”. Ainda continua a achar que ele competiu fora do Regulamento?
Nestas coisas dos Regulamentos, temos que cumprir o que está escrito e não aquilo que algumas pessoas pensam que pode ser.
Cumprimentos
Joaquim Coelho
boa tarde.
Este será o meu ultimo comentario.
Este e o regulamento a que se refere na versao inicial:
“12.1 – É obrigatório instalar palas atrás de cada roda, construídas em material flexível com uma espessura mínima de 4 mm, de material rígido ou semi-rígido, por forma de não ser possível a projecção de pedras, no sentido da rotação das rodas.
Têm de abranger toda a largura do pneu e serem montadas de tal forma que com a viatura parada e o condutor a bordo, a distância do seu bordo inferior ao solo não seja superior a 5 cm.
As palas devem ter início no plano vertical que intersecta o eixo das rodas motrizes.
Sendo necessário de reforço para a colocação das palas de roda ela pode ser feita por tubo de alumínio com um diâmetro exterior máximo de 15mm.
Estes reforços para aplicação das palas de roda não podem ser utilizados como pretexto de utilização como pára-choques ou barras de impacto.”
Fala em rodas motrizes, tem razao. mas as primeira frase é esclarecedora:
“12.1 – É obrigatório instalar palas atrás de cada roda”. Sao 4 rodas. Sao 4 palas.
de qualquer modo ja chega de comentar este assunto ate porque esta visto que cada um le o que quer…. venham as corridas que e o mais importante.
boa sorte para o restante campeonato.
cumprimentos.
jcarlos
Boa tarde,
Temos opiniões diferentes.
O artigo menciona “É obrigatório instalar palas atrás de cada roda”, mas depois como especifica as rodas motrizes, subentende-se que a obrigatoriedade é nessas. Por algum motivo a FPAK entendeu proceder à alteração do Regulamento, porque se fosse assim claro, não havia necessidade de alterar nada.
Por outro lado, existem verificações técnicas antes do início de cada Prova, se o carro não estivesse em conformidade, não passaria nas mesmas. Ou será que as verificações não valem de nada, ou não se aperceberam? Acho que não terá sido o caso, isto até porque como deve ter reparado, não foi o único kartcross em pista sem palas nas rodas da frente.
Cumprimentos e boa corrida para si também.